Água morna em pele crua:
quarto, cozinha, tortura...
Nós dois nas ruas,
nas horas frias banhando luas...
Quentes, grávidas, puras.
Água corrente, água serpente
de algemas duras...
Água fêmea de olhar semblante,
quase um desplante tomar-te pura.
Que venha o vinho,
que venha a vez:
Valei-me plenade insansatez.
sábado, 13 de junho de 2009
Palavras*( musicado por Marco Araujo)
Procuro palavras nos cantos
Palavras de dentro e de longe
Em mim, um riacho de signos
Incógnitas, avisos
Elas me lambem a face,
Me cospem, me beijam na boca
dementes me amam e odeiam
Na precisão do improviso
Procuro palavras nos dias
dias de estrada e mudança
Andança que trança o destino
Espinho que dói na garganta
Palavras, palavras
Elas me sabem
Elas me cabem e fogem
Procuro palavras famintas
E a tinta consome a caneta
Palavras de sonho e esperança
Na solidão de quem pensa
Procuro palavras no vento
na dor que me cala e consome
Vorazes, velozes, valentes
Nas rimas que varam as noites
Procuro palavras nos cantos
Palavras de dentro e de longe
Em mim, um riacho de signos
Incógnitas, avisos
Elas me lambem a face,
Me cospem, me beijam na boca
dementes me amam e odeiam
Na precisão do improviso
Procuro palavras nos dias
dias de estrada e mudança
Andança que trança o destino
Espinho que dói na garganta
Palavras, palavras
Elas me sabem
Elas me cabem e fogem
Procuro palavras famintas
E a tinta consome a caneta
Palavras de sonho e esperança
Na solidão de quem pensa
Procuro palavras no vento
na dor que me cala e consome
Vorazes, velozes, valentes
Nas rimas que varam as noites
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