Meu coração anda,
demasiado urbano...
Anda concreto demais,
correndo demais.
Meu coração dispara em ruas,
metrópoles que eu não conheço...
Vendo coisas demais.
Meu coração engarrafa,
demasiado estranho...
Mensageiro demais,
entendendo demais...
LuciAne 31/08/2008
domingo, 31 de agosto de 2008
**ZELO (DUETO)

Não confie em mim,
*Agora é tarde...
o meu silêncio é doce.
*Mentira! é pimenta que arde.
Prove o que for capaz, sem me ensinar.
*Provo, provocando, apenas aprendendo.
Dentro de nós, eu já sei...
*E eu apenas imagino...
brincamos de coisas sérias,
*e filosofamos sobre cirandas,
sonhamos sem delirar.
*E projetamos sem construir.
Perverso é vestir suas mãos no meu corpo...
*Perverso é despir suas palavras na minha leitura.
Depois morrer de um frio sobrenatural:
*Não sem antes arder num calor inimaginável:
Posto o que é chama...
*Que seja eterno
Confie, no meu silêncio.
*Como se seu sussurro me trai?
LuciAne & *Mauro Gouvea
*Agora é tarde...
o meu silêncio é doce.
*Mentira! é pimenta que arde.
Prove o que for capaz, sem me ensinar.
*Provo, provocando, apenas aprendendo.
Dentro de nós, eu já sei...
*E eu apenas imagino...
brincamos de coisas sérias,
*e filosofamos sobre cirandas,
sonhamos sem delirar.
*E projetamos sem construir.
Perverso é vestir suas mãos no meu corpo...
*Perverso é despir suas palavras na minha leitura.
Depois morrer de um frio sobrenatural:
*Não sem antes arder num calor inimaginável:
Posto o que é chama...
*Que seja eterno
Confie, no meu silêncio.
*Como se seu sussurro me trai?
LuciAne & *Mauro Gouvea
POETRIX (TRIPLIX)

CAFÉ FORTE ou um tempo de resquícios
Entre uma fumaça e outra,
aqueço:
borra...o grito escoa.
LuciAne
*******************************
FORTE E QUENTE
Na cafeteira ou no coador...
Amor expresso!
Com açúcar, por favor.
Rosa Pena
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CAFÉ REQUENTADO
deito em negro
(pó) de luto
coaDOR *****
Lílian Maial
*******************************
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
PÉTALAS EM NOSSAS BOCAS

...E dentro do beijo,um segredo de casca de ovo:
Fino, feito a flor do tempo;
Menino, feito a cor da idade.
Não sobramos e nem partimos.
Nos bastamos, em meio à castidade.
Nada foi deflorado...
Decantamos os nossos pecados.
Nada de nós ficou sem ser tocado, perfumado.
Sumimos, feito dois condenados.
Chovemos em outras manhãs:
nossos corpos, já, sentenciados.
LuciAne
O AR DA TUA GRAÇA
Uma palavra no colo,
um ombro no papel.
Um céu derramando remédio.
Um tédio na vidraça, que logo
passa com o ar da tua graça.
Um não querer, que deseja.
Um verso que boceja teu sono de poeta.
O que alivia, é pensante.
O que desarruma, é pulsante.
Fazer o quê?
Se a palavra pula da boca,
e ainda sonolenta, rouca e insensata
alimenta-se do ar, da tua graça...
LuciAne
um ombro no papel.
Um céu derramando remédio.
Um tédio na vidraça, que logo
passa com o ar da tua graça.
Um não querer, que deseja.
Um verso que boceja teu sono de poeta.
O que alivia, é pensante.
O que desarruma, é pulsante.
Fazer o quê?
Se a palavra pula da boca,
e ainda sonolenta, rouca e insensata
alimenta-se do ar, da tua graça...
LuciAne
DOR QUE ARRANHA

Unhas cravadas. Ainda sinto um gosto de amor, se esvaindo.
Ainda pinto um resto de cor no retrato sem dó, que me olha atrevido.
Um gemido nem sempre é de dor, ou de prazer.
Gememos pra esquecer, que um dia fomos atingidos...
Corremos pra dormir o que sonhamos, distraídos.
Um dia só a cicatriz: a unha e o gosto de dor, passarão.
LuciAne
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
terça-feira, 26 de agosto de 2008
VÁCUO
Amei...Passei dias amando, como se fossem anos.
Senti flores brotando, como se fossem planos.
Amei...Senti mãos me emprestando viagens eternas,
olhos sondando coragens extremas. Amei...
Entreguei de mim, o que nem sabia.
Esvazie de nós: Vida, morte e poesia.LuciAne 15/08/2008
FLOR DA PELE

A flor da pele perfuma nervos, exala memórias nossas, cheiros ancestrais, misturados. Nessa flor, adormece uma brancura plena.Uma película querendo ser tua, ser morena em teus braços, ser pequena em teus ombros...Uma pele segunda...Uma vontade fecundade ser quimera...Ah! quem me dera ser tua, na candura que floresce em teus olhos...
LuciAne 13/08/2008 15:02
LuciAne 13/08/2008 15:02
domingo, 24 de agosto de 2008
...QUALQUER COISA DE SILÊNCIO
Um sol morno,telhados escondendo sombras, folhas esmaecendo verdes vivos. No rosto do céu: um adeus breve, sobrevivo...Um descanso das coisas corriqueiras. A tez pálida do mundo, enaltece um silêncio soberbo, quase único. Ruídos meus saem para passear nessa hora, tropeçam na metamorfose dos bancos das praças, e as asas benditas se aninham em minhas folhas mornas.
LuciAne 16/08/200808:34
LuciAne 16/08/200808:34
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