
Unhas cravadas. Ainda sinto um gosto de amor, se esvaindo.
Ainda pinto um resto de cor no retrato sem dó, que me olha atrevido.
Um gemido nem sempre é de dor, ou de prazer.
Gememos pra esquecer, que um dia fomos atingidos...
Corremos pra dormir o que sonhamos, distraídos.
Um dia só a cicatriz: a unha e o gosto de dor, passarão.
LuciAne
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