
BORDAS DE SAL* (musicado por Marco Araujo)
Hoje o copo transborda
e a borda é de sal.
Salta um ar pela boca
trinca o som em cristal.
E o corpo recorda
essas bolhas perdidas.
Esse olhar de paragem
nas retinas contidas.
E o tempo declama:
depois demora,
logo sossega,
depois derrama.
É que a mão segura mais
porque transpira.
E o tempo é bolha..
E o vento é folha...
E o amor é mirra...
LuciAne
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