domingo, 17 de maio de 2009

TRAMAS*

Hoje eu me atrevo a ser
sílaba forte...
Uma tônica com gim.
Hiatos em desencontros
vocálicos em mim.

Quero os meu sons orais,
ensaiar dias a mais...
Tramar diabólicos risos
com as rimas originais.

Hoje eu devo beijar os pés
desse revés que se
reveza em não e sim:
Um espião invadindo
o meu jardim.

Hoje eu quero um chão de anis,
desenhar a giz as tuas iniciais...
Apagar depois essas memórias sem finais.

LuciAne

3 comentários:

André Charak disse...

Clap, clap, clap, clap. Realmente bárbaro!

Fausto Sotam disse...

Como é bom ser livre, sabendo que há sempre "trama", mas mesmo assim ousar viver sem restringimentos, sem obstáculos, simplesmente apreciando as coisas como são sem questionar. Paz.

Aroeira disse...

muiiiito bom!