
Lambia-lhe a face e a outra metade.
Voraz, devolvia-lhe:
suor, sêmem, castidade.
Enroscou-se na sua vontade,
bem na ponta da língua nua...
Ah...saciedade misturada!
Fez, por vaidade.
Despiu-lhe os olhos e a pele,
sem casca, sem cápsulas protetoras:
comeram-se, embriagaram-se...
Gozaram por um vasto minuto de
eternidade, capacitados... pecadores.
Senhores de suas vontades.
LuciAne
3 comentários:
Luciane, obrigado pelo seus elogios....gosto da sua poesia, esta carga sensual, esta trama existêncial, mistura alquímica de líquidos, tudo embaixo da "pele do poema"....parabéns de verdade...você é um assunto, pessoas e casas devem ser habitáveis.....
bjo do artista
Poemas de impacto
Personalidade intensa pelo visto :)
Tb gostei dos seus poemas...obrigado por visitar meu blog!
bj
lindo poema
jurandir
do poemas a flor da pele
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