SILÊNCIOS E SENTINELAS*( musicado por Marco Araujo)
O silêncio anda surdo e mudo,
muda as minhas coisas de lugar.
Cego, tateia meus anseios.
Lúdico, se esconde em meu olhar.
O silêncio anda todo inteiro,
alerta as minhas coisas pelo ar.
Cínico, corteja-me primeiro.
Cíclico, volta a me encontrar.
O silêncio anda quase líquido,
escorre a minha face pelo mar.
Santo, navega-me mosteiro.
Louco, acende velas em meu altar.
O silêncio anda paradeiro.
Revela sentinelas em pousar.
O silêncio é meu escudeiro:
Templo que me encontra em me encantar...
LuciAne
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2 comentários:
Que singelo e tocante, Luciane! Gostei de visitar seu espaço, parabéns pelo blog!
Uma poeta exalando todo aroma seu,entre colibris e borboletas,simplesmente,uma poeta mulher!
Bravo Luciane,queremos mais!
Viva a Vida!
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